Serei um caso perdido?
Às vezes, no facebook, blogs e afins da vida, vejo circular vídeos de bebés a rir, a babar-se, a chapinhar por entre as águas de uma bacia qualquer, a fazer carinhas estranhas como se estivessem prestes a chorar dar puns e vomitar ( tudo ao mesmo tempo), e na legenda trezentas e doze mulheres comentam coisas como '' oh que ternura'', ''que querido'' , ''Ahhhhh que vontade ir ir ao meu quarto(!) filho'', e blá blá blá.
Nessas horas, espero sempre que o gene progenitora-em-potência desabroche, mas não.
Não sinto nada. Absolutamente nada. Mais, acho até um coisa assim a apontar para o enervante, especialmente quando o gang das super mães furiosas desata aos gritinhos e surlipampos.
E é isto. Com muita pena minha, é isto.